Enquanto a Copasa não me responde quem paga a conta da lavagem das calçadas do shopping, recebi uma notícia que de tão interessante reproduzo na íntegra, sem nem comentar, mesmo porque em si ela já diz tudo.
Da Agência Estado:
Inspirada numa idéia de um país tão longínquo quanto o Butão, pequena nação asiática incrustada no meio do Himalaia, São Paulo pensa agora em medir o progresso com base na felicidade de seus cidadãos. O conceito de FIB (Felicidade Interna Bruta), instituído no Butão em 1972, com a proposta de incorporar conceitos díspares como felicidade e progresso, alegria e desenvolvimento econômico, será apresentado nesta quarta-feira, numa conferência internacional em São Paulo - e conta, desde já, com apoiadores dentro da administração municipal“A idéia do FIB é incorporar a felicidade, medida por critérios técnicos em questionários de até 150 perguntas, aos índices de desenvolvimento de uma cidade, Estado ou país”, explica a psicóloga e antropóloga Susan Andrews, organizadora da 1ª Conferência Nacional sobre FIB, que ocorre hoje no Sesc Pinheiros. Para medir o FIB, a percepção dos cidadãos em relação a sua felicidade é analisada em nove dimensões: padrão de vida econômica, critérios de governança, educação de qualidade, saúde vitalidade comunitária, proteção ambiental, acesso à cultura, gerenciamento equilibrado do tempo e bem-estar psicológico.“O FIB situa a felicidade como pivô do desenvolvimento, em oposição ao PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das transações econômicas de uma nação), que falha em contabilizar os custos ambientais e inclui formas de crescimento econômico prejudiciais ao bem-estar da sociedade, como o corte de árvores” afirma Susan.“Os bons resultados no Butão chamaram a atenção da ONU (Organização das Nações Unidas), que passou a estudar a implementação do exemplo butanês em outros países”, afirma. Uma versão internacional está sendo elaborada no Canadá, com aplicação prática prevista para este ano.
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