segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sou mais o Skank

Nem Lacerda nem Quintão. Muito menos o debate de domingo à noite.
No domingo me dediquei mesmo ao showzaço do Skank, claro depois de rezar para Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Fui ver o show no Chevrolet Hall, e melhor, de greitis.
Dava para trocar por aquela xaropada de debate?
Ver aquele Quintão Johnson dizendo prestenção, dá para fazer.
Pois então deixa ele fazer, uai!
Depois não reclamem que a cidade está uma porcaria.
Ou então o Lacerda, piscando, piscando e dizendo "eu tenho o apoio do Aécio e do Pimentel..." que nem disco arranhado?
Eu não, ninguém me chamou para opinar antes dessa confusão que agora está aí. Agora aguentem.
Além do voto nulo eu agora tenho uma outra tese, que acho que deveria ser estudada com muito carinho:
Chegado o final do mandato de prefeito, governador ou presidente, nem deveria ter eleição. O TRE fala assim: "tá na hora de escolher de novo o prefeito. Se vocês acham que este que está aí está bom então é só votar nele. Se ele não está bom tem mais este, este e este candidato".
Não precisa fazer campanha, aliás, deveria ser proibido, para não falar que o que já está no poder seria beneficiado
Se o cara está ruim deve ser trocado, independente do que o próximo fala que vai fazer. Isto porque programa é só figura de retórica. Quase nunca o candidato cumpre, depois de eleito.
E os concorrentes podem ser qualquer um de nós, sem partido, sem nada.
Não precisa de partido, apenas um conselho de cidadãos, sem filiação, encarregado de mostrar para a população, "olha ele fez isso, fez aquilo, mas deixou isso e isso de lado.
Podemos aproveitar agora e escolher outro. E se ele não cumprir os compromissos conosco, daqui a quatro anos a gente muda outra vez".
Simples assim, como deve ter sido o contrato social no início do estado.
Mais ou menos isso. O resto penso depois, porque hoje eu quero falar mesmo é do Skank.
Skank for ever
Eita moçada que está cada dia melhor! Novas músicas cheias de erotismo. E as de sempre, que não tem como não tocar, o público exige.
A empatia da banda com seu público é tanta que Samuel Rosa fez um duo (ele na guitarra e a platéia cantando) como se tivesse sido ensaiado de tão sincronizado e perfeito.
E o público era só entusiasmo: gente de idades diferenciadas, incluindo algumas crianças com seus vovôs.
Que me perdoe Belo Horizonte com seu dilema eleitoral: mas o Skank continua sendo "a sua mais completa tradução".

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