O que desanima nesses movimentos sociais é o uso político deles. Me engajei no movimento contra a Rodoviária no Calafate, porque morava ali pertinho do local e mudei correndo quando a informação sobre a transferência do terminal se concretizou há dois anos.
Meu irmão ainda está lá, no final do Padre Eustáquio, quase na Via Expressa, tentando acreditar que a rodoviária não irá para lá. E com ela, os assaltos, a prostituição, os menores, pedintes, trânsito empacado.
Assinei lista, fiz inúmeras postagens e descubro agora, na maior preguiça, pra não dizer decepção, que o movimento na verdade estava eivado de outras intenções.
Não sou contra a politização do movimento social, mas em ano de eleição é preciso muito cuidado.
O movimento contra a rodoviária viu a Maria Lúcia Scarpelli, a única vereadora do bairro, votar favorável à transferência na Câmara e depois, na campanha, dizer que era contra, como se fôssemos mentecaptos.
E agora, a lista do movimento na web, ao invés de trazer informações, traz convocações para uma "caminhada com o 15". Ou ainda a pérola do "compromisso assinado em cartório" de paralisação do projeto!
Ah, me poupem!
Vão fazer campanha para o Papai Noel, que é mais produtivo e instrutivo. Ou para o Coelhinho da Páscoa!
sábado, 11 de outubro de 2008
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