Vejo na sexta-feira uma reportagem de tv sobre um jantar beneficente em Nova York onde estavam Obama e McCain e Hillary Clinton. Descontraídos, cheios de brincadeiras e piadinhas.
Fora dali é artilharia pesada. Mas em determinados momentos volta a civilidade.
Morro de inveja.
É isso que a eleição americana tem de diferente da nossa: os candidatos são patriotas acima de filiados partidários.
Acabou a convenção partidária, são todos democratas ou republicanos, não ficam divididos em alas e alas autofágicas.
Ainda temos muito caminho a percorrer rumo à democracia real.
Aquela democracia que envolve vitórias e derrotas dentro dos partidos, mas que prevê também que a derrota não é dissensão, é parte da mesma moeda do jogo. E que em algum momento da disputa deve prevalecer o bem comum.
Me vem à lembrança uma frase lida há muito tempo, já nem me lembro mais de quem, acho que é do psicoterapeuta Ângelo Gaiarsa: "a liberdade é ótima, conquanto não nos bata à porta".
Esta é a situação de determinados grupos políticos de Beagá.
Só sabem ganhar e quando não concordam com o resultado de uma disputa se insurgem e debandam.
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