"A cobertura do sequestro por parte da Mídia paulista foi lamentável, para dizer o mínimo. O espírito sensacionalista, espetacularizando o episódio contribuiu também para a morte de Eloá. A apresentadora Sonia Abraão, da Rede TV!, chegou ao absurdo de estabelecer contato telefônico com o sequestrador, interferindo diretamente no trabalho da Polícia. O namorado desesperado acaba se transformando em 'personalidade nacional'. Não estranha, portanto, a singular resistência do dito cujo no apartamento."
Uso um trecho da postagem do Flávio Sapori, que escreve no portal UAI, para mais uma vez comentar o comportamento da mídia (tvs à frente) em mais um caso policial.
O Sapori disse tudo: mais uma vez a notícia virou espetáculo.
Até quando as tvs vão ficar de campanha nesses casos, criando fatos?
Uma coisa é você dar a notícia, quando ela ocorrer naturalmente; outra é ficar 24 horas no ar, até no programa da Ana Maria (que um dia foi de variedades) e ficar inventando fatos ou repetindo, repetindo.
E depois a mídia critica todo mundo: a polícia, a família, o cachorro, o papagaio.
Quando vai começar a olhar para o próprio umbigo?
A única coisa positiva da cobertura foi a informação da doação dos órgãos de Eloá.
A garota de Santo André não morreu: multiplicou-se.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário