segunda-feira, 20 de outubro de 2008

E a Jô, heim?

Não vi, mas me contaram.
A Jô Moraes no programa eleitoral do Leonardo Quintão. Fala, dá depoimento e no final, o Quintão "manda" ela fazer "jóia" - aquele gesto do dedo polegar para cima. ¨Faz JÔ, faz jóia aí"...
Se foi como ele mandou a mulher dele, Poliana, fazer o mesmo gesto, digo para a JÔ que ela pode encerrar a carreira política de defesa da dignidade das mulheres.
O Leonardo Quintão falando para a mulher dele "vamos Poliana, faça jóia", soou aos meus ouvidos e olhos, algo como assim: "vamos, mulher, você que não pensa, não tem idéias próprias, só faz o que o marido manda".
E a JÔ, meu Deus se prestando a este papel!
É constrangedor!
Como ficam suas bandeiras feministas depois dessa ridícula participação na tv?

4 comentários:

APPedrosa disse...

Meninos, eu vi: a Jô fez o jóia! A cena beira o ridículo e é lamentável por tudo que significa. A cada dia me convenço mais de que o Márcio é, de longe, o menos pior.
Abraços,

Anônimo disse...

Ana
Estou com inveja de vc que viu. Só ouvi contar e já fiquei incrédula.
Abs

Purusha disse...

Não é mais uma questão de pior e menos pior, é uma questão de sanidade e insanidade mental. O resto é tudo a mesma merda.
Estamos como os franceses entre o Le Pen e o Chirac. Não é uma questão de gradação, é uma questão qualitativa: entre o ecumenismo fascista e o liberalismo depredatório.

Anônimo disse...

Você vai me desculpar, mas esta sua opinião, para mim reflete um feminsmo completamente ignorante. Independente do seu voto nesta eleição, não radicalize as coisas. As críticas devem ser feitas com equilíbrio e fundamento. O fato dela fazer o gesto pedido por ele em nada diminui a luta da Jô em favor das mulheres. É a mesma coisa de o meu marido me pedir um copo d'água e eu responder para ele que meu horário de trabalho já terminou e que eu não sou sua empregada. O feminismo importante valoriza a mulher e não a torna inimiga do homem. Defende a igualdade e para isso deve haver cordialidade em ambos os sentidos.
Utilize seus conhecimentos e técnicas jornalísticas para fazer suas críticas políticas sem misturar as coisas.