A sorte está lançada.
Vamos ver como se sai o novo prefeito, a partir de janeiro.
Diante do que foi o segundo turno, a responsabilidade de Lacerda com o eleitor é maior ainda. Mesmo porque a diferença foi pequena, o que indica que a população realmente estava insatisfeita, ainda que tenha sido uma insatisfação conduzida por um marketing enganoso.
Não vai ser possível continuar com as mesmas práticas políticas desenvolvidas até agora, de arrogância, personalismo, pressão sobre o funcionalismo, mordaças diversas.
As urnas mostraram claramente o engano de algumas políticas autoritárias.
Agora é cumprir as promessas de mais diálogo com a população.
E Márcio Lacerda pode começar paralisando a licitação da nova rodoviária, para escutar o contraditório.
E o contraditório não são só os moradores daquela região. São técnicos, engenheiros, sindicatos.
Lacerda tem a obrigação moral de abrir a discussão sobre a construção da rodoviária no Calafate, porque prometeu reavaliar a obra.
E mesmo que não houvesse prometido, a população deixou claro que uma administração moderna não significa somente continuar obras, mas defini-las de forma participativa, principalmente se elas representam um enorme impacto na vida das pessoas.
Uma cidade democrática é feita de locais e pessoas que vivem neles.
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