sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O método BHtrans

Recebi hoje uma notificação da BHtrans: um comunicado de multa por estacionamento irregular.
Definitivamente eu e a BHtrans estamos em rota de colisão, sem perdão do trocadilho.
E pior é que desta vez fui eu mesma que estacionei o carro, num faixa azul de cinco horas.
Estava regular até este ponto, mas me esqueci de trocar o talão depois das cinco horas. Coisa de gente que quase não anda de carro mais, principalmente para ir trabalhar. Ou que pára o carro perto do serviço porque tem de ir a um lugar longe depois que sair. Mas aí pega uma cobertura de uma comissão infernal e além de ficar sem almoço, morta de sede, deixa passar o horário da troca.
Mas a BHtrans não tem nada com isso. Sua função primordial é multar.
E eu vou pagar, claro, afinal passei 1h40 do tempo permitido, mesmo não tendo encontrado nenhum canhoto da autuação no pára-brisa. Por isso só fiquei sabendo hoje e o caso foi na semana passada.
Desconfio que o fiscal da BHtrans nem estava por lá. Foi chamado pelos bandidos dos flanelinhas, porque eu não quis lavar o carro e nem deixar "o do café", já que cheguei com o talão e tudo. O fiscal não estava por lá (rua Araguari entre Matias Cardoso e Rodrigues Caldas, no Santo Agostinho), não passou antes, nem depois, só no momento exato da troca do talão. Estranho né? Ainda mais que não tinha o canhoto.
Antes, deixar o canhoto era obrigação do "agente". Será que isto virou cortesia, ou nem havia a obrigação?
Desconfio que o agente da BHtrans vai tratar de uns assuntos pessoais e deixa lá os flanelinhas como olheiros, afinal ando por ali diariamente e nunca vi um guarda sequer, a não ser na hora que já estão rebocando.
Também não é de se estranhar, em se tratando da BHtrans que usa a roleta russa como método para rebocar os veículos estacionados irregularmente, né mesmo? (postagem abaixo).
É ou não é a indústria da multa?

Um comentário:

didi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.