quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Israel e o genocídio em Gaza


Quando Israel bombardeia um edifício que abriga várias emissoras de TV não só árabes, mas ocidentais (alemã, americana e luxemburguesa), um hospital e um escritório da ONU para refugiados palestinos, não está errando o alvo.
O país tecnologicamente mais bem preparado belicamente, com o melhor serviço de inteligência do mundo não tem o direito de errar alvos. E ninguém acredita nesta desculpa esfarrapada.
Israel bombardeia sim alvos preferenciais, ainda que de forma mais suave, se se pode chamar de suave destruição de prédios, equipamentos e pessoas feridas.
E bombardeia porque faz parte da sua guerra a demonstração inconteste de sua supremacia, ainda que na forma de uma guerra semi-psicológica.
Como se não bastasse o genocídio dos palestinos, Israel quer calar a boca de quem se atreve a mostrar as atrocidades, de quem quer prestar ajuda aos milhares de atingidos, sobretudo crianças.
Israel é o Golias, não mais o Davi, como ainda gosta de se intitular.
Só que parece ter-se esquecido do final da história.

4 comentários:

Anônimo disse...

O comentário não vai ser dessa vez para o seu texto mas pegando uma carona nele e, talvez, os leitores de suas matérias venham a ler isso e me ajudem a mudar o sistema da Praça 7.
Os quatro querteirões que rodeiam o Pirulito foram dedicados ao lazer de idosos aposentados que passam o dia na "jogatina" de Xadrez, Dama,qualquer coisa assim e para a LIBERDADE DE XPRESSÃO.
Lógico que o Governo não contou que a liberdade de expressão no Brasil ultrapassa os limites. (Ainda bem que meus pais me ensinaram: O SEU LIMITE TERMINA QUANDO COMEÇA O DO OUTRO.)
Aí vem o povo: professores indignados, violência contra a mulher, o Lula que não faz nada, Evangélicos (ABSOLUTAMENTE NADA CONTRA)que ficam discursando e gritando para os jovens (atoa que ficam o dia todo, diferentemente dos idosos, fumando, gritando e se "atracando" com sentido romântico) sobre Deus, inferno, Céu e por aí vai, sem falar dos índios que volta e meia dão o ar da graça com suas danças e cantorias.(Cantaram tanto que veio bastante chuva e os afastaram de lá. Pelo menos isso. rs)
Voltando ao seu texto, a última agora é o trio elétrico que fica no quarteirão da Rio de Janeiro com os caras gritando e tentando rimar alguns refrões sobre os irmãos palestinos, as crianças de lá pobres. Bonita a atitude de solidariedade. Mas por que eles não defendem as nossas crianças que também são agredidas e passam fome? E por que eles não vão gritar na cabeça dos idealizadores do espaço Praça 7?
Preferem esquecer que alí naquela região funciona escritórios, bancos, órgãos públicos e principalmente salas de médicos que assim como a minha, precisa de SILÊNCIO. A minha sala que funciona para realização de exames audiológicos não tem janela para diminuir o ruído e mesmo assim, algumas vezes preciso mandar o paciente retornar pra repetir o exame devido a BADERNA QUE FICA LÁ EM BAIXO À 8 ANDARES DE MIM.(Só para relatar, assim como a minha sala sei de pelo menos mais 5 que funcionam lá.)
UFA! Acho que acabei de escrever a minha matéria. rs
Desculpa pelo espaço e obrigada.
bjs Camila

Anônimo disse...

Bem, Camila
Vc tem todo o direito de reclamar. É como eu que reclamo da torcida do Atlético na minha porta, qdo há os atleticanos que acham maravilhoso.
Isso só nos leva a uma conclusão: tudo tem seus dois, três ou mais lados. E todos temos razão. Ganha quem tem mais poder de fogo, ou de pressão...
Bj
Adriana

APPedrosa disse...

Eu fico indignada e sem entender como o povo judeu, que passou por um holocausto e não sei mais quantas perseguições ao longo da história, recorre justamente a o massacre de inocentes para se defender. E mais indignada ainda de ver o mundo assitir a isso impassível.

Anônimo disse...

Não fácil compreender o Estado Israel Sionista.
Mutilaram uma região onde já estavam os Palestinos, mutilam hoje os descendentes no Ghetto de Gaza.
Possuem carta branca suja de sangue dos países Europeus e EUA para bombardear da forma como bem entender, o nosso saudoso Oswaldo Aranha deveria assistir esta barbárie, assim como já forma outras.
Imaginem o dia a dia desta gente !!
Tom Segev jornalista judeu comenta que jamais haverá paz se Israel continuar com esta prepotência Belicosa, e não diminuir a arrogância com relação a existência dos Palestinos.
Israelenses sabem que precisarão descascar um abacaxi do tamanho da violência que vem assolando os palestinos.
E dizer que por pouco não fundaram a pátria de Israel aqui do nosso lado, na Argentina, já imaginaram minha gente ?