Em Davos, Suíça, os ricos começam o blablablá de que é preciso nova ordem econômica para o mundo. De que é preciso eles assumirem a responsabilidade pela crise financeira internacional. E o primeiro ministro da China, Wen Jiabao e o da Rússia, Vladimir Putin, pediram mais cooperação internacional. Ou seja, pediram para quem, se eles são os responsáveis pela crise?
Em Belém, no Pará, os pobres e os quase pobres dão o troco, no Fórum Social Mundial: querem que a nova ordem seja mais justa, sólida e estável, conforme defendeu o ministro Luis Dulci, da Secretaria Geral da Presidência.
Enquanto em Davos só tem blablablá e inócuos e cansativos mea culpa, que não levam a nada, pelo menos nesses 39 anos de encontros, em Belém, ontem foi o Dia da Pan-Amazônia.
Povos dos países que compõem a região fizeram manifestações diversas. Uma beleza os índios do Peru.
A Pan-Amazônia é composta por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além da Guiana Francesa, e é reconhecida pela riqueza da maior biodiversidade do planeta e pela força e tradição dos povos e das entidades que constróem um movimento de resistência na perspectiva de um outro modelo de desenvolvimento.
A região é uma das últimas áreas do planeta ainda relativamente preservada, em um espaço geográfico de valor imensurável por sua biodiversidade e que agrega um conjunto amplo e diverso de movimentos sociais, centrais sindicais, associações, cooperativas e organizações da sociedade civil que lutam por uma Amazônia sustentável, solidária e democrática, articuladas em redes e fóruns.
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