sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Santiago no verao


Meu curso é só de duas semanas. Nao creio que vá aprender a falar espanhol, mesmo porque a escola é uma bagunça só. Nao fizeram testes de nivelamento, nem nada. Creio que estraram no espírito brasileiro (tudo é festa!). Mesmo porque 90% dos alunos sao brasileiros. Só uns gatos pingados americanos, um alemao que vive no Chile há oito meses, trabalhando com crianças órfas, e uma holandesa.
Daí que a escola é uma festa só.
Mesmo nao aprendendo a falar com fluência o espanhol, a experiência é boa, porque se faz o turismo de forma mais barata.
No fim de semana vamos a Pucon, mais ao sul do país, onde há lagos e vulcoes. É um lugar mais conhecido e bem turístico.
Ontem visitamos a Concho Y Toro, claro, o passeio preferido dos brasileiros. Mas nos servem apenas uns dedinhos de vinho e contam muitas estórias, principalmente do vinho mais conhecido por nós: o Casillero del Diablo. Nas dicas da Flávia (coluna lateral), ela nao contou a história do Casillero, para nao estragar a surpresa de quem viaja ao Chile.
Mas eu prometo que conto, quando voltar ao Brasil. Agora nao tenho tempo.
Vou passando algumas impressoes de minhas andanças pela cidade.
Os santiaguinos sao muito amáveis, principalmente com os estrangeiros.
Há muitos cachorros pela cidade, até mesmo de raça, sem dono, e isto é uma preocupaçao para muitos. Nao conseguem resolver a situaçao, porque os defensores dos direitos dos animais nao deixam.
Ontem vi uma reportagem no noticiário matutino sobre os "excessos" de algumas tribos urbanas, como os "emo" (antigos punks), que aqui se chamam "pokemons".
Fazem sexo e se drogam no Parque Florestal, sem qualquer constrangimento. Mas um dos líderes do grupo disse que este nao é um comportamento de todos, mas apenas de pequenos grupos. A TV mostrou umas boas cenas desse pequeno grupo.
Também é possível ver pessoas muito jovens já com seus filhos. Minha professora disse que as jovens chilenas saem muito "tarde" de casa "com 21, 22 anos" . E se juntam com seus namorados. Quase nao se casam. Nao sei se este comportamento é extensivo a todas as classes. Como no Brasil, provavelmene nao. Contei a ela, que no Brasil os filhos deixam as casas dos pais cada vez mais tarde e ela se espantou.
Pequenas diferenças de realidades bem iguais.

4 comentários:

Anônimo disse...

ola madre "ingrata"....como asi que no me llamó al teléfono ni una vez???? Creo que el tour esta muy bueno. Todavia tenga lo maximo de precaucion con sus manos ok??? Bueno, Elvira ja me confimó que vá a buscarte en Guarulhos, si por menores, ok!! Pucón es tambien mui famosa por sua estacion de esquí, pero es verano no????? Vigemaria y como...kkkk
besitos de su hija
Naiara

Anônimo disse...

Oi Âdrianááá!
Sua chiquérrima! Em Santiago, hein?... Eu estou voltado hoje à realidade e, por tabela, ao mundo virtual.
Bom, sei que vc não pediu, mas se algum dia quiser se deliciar com pratos de frutos do mar típicos daí, te aconselho o restaurante "Aqui esta Coco", no bairro Providencia (aliás, este bairro é ótimo). É mais carinho, mas a comida é deliciosa e o lugar é bem típico mesmo.
Sobre as vinícolas, já sabia que o tour aí é uma decepção se comparado à visita das vinícolas do sul do Brasil, onde os vinhos são servidos fartamente. Em vista disso, fui a familiar nos arreadores de Santiago: Cousino Macul. Lá também é só uma taça de vinho, mas o preço é bem menos salgado que da Concha Y Toro e fui só para falar "fui".
Espero que vc aproveite bastante aí. Tenho certeza que está.
Bjs,
Aline

APPedrosa disse...

Deliciosas suas impressões do dia-a-dia chileno.
Nesse fim de semana o EM deu uma matéria sobre os carros oficiais de Minas vagando por Porto Seguro.
beijo

flavia disse...

oi adriana!!!
na sua visita a concha y toro vc não ficou com vontade de compror um dom melchor? eu acabei ñ resistindo e comprando um para os meus pais... bjs