A Câmara de Deputados chilena, que funciona em Valparaíso e nao em Santiago, desde Pinochet, aprovou ontem a criaçao de um sistema de pensoes para os idosos, que nao contavam com nenhum tipo de benefício. Assim como a saúde, a previdência é praticamente privada.
Michele Bachelet foi à Tv, em cadeia nacional, para comemorar e dizer que com a aprovaçao do projeto de lei, em segundo turno, depois da tramitaçao no Senado, cumpria uma de suas principais promessas de campanha.
O governo chileno passa a bancar um sistema que beneficiará mais de 600 mil pessoas, maiores de 65 anos, que nao tinham nenhuma cobertura até agora (a lei começa a vigorar em júlio).
O projeto é chamado de pensao mínima solidária e vai garantir uma renda de 65 mil pesos, cerca de 130 dólares, aos maiores de 65 anos. E além disso, a presidenta se comprometeu a elevar este piso para 75 mil pesos, ou 150 dólares, no próximo ano.
Apesar das melhorias, Michele Bachelet, que tem mandato até 2010, enfrenta a oposiçao da etnia Mapuche, a maior do país, que ainda que pequena, é muito barulhenta. Mas este é assunto da postagem seguinte.
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