Nada contra os sociólogos, mas sou de opinião de que cada macaco ocupe seu galho. Por isso sou do bloco que defende a obrigatoriedade do diploma para se exercer o jornalismo. Exercer o colunismo, a colaboração, aí são outros quinhentos.
Começo este post com esta observação porque ouvi uma conferência do secretário de comunicação de São Paulo, na última quinta-feira (28/8), Bruno Caetano.
Sociólogo, doutor em não sei quê e tal, bonitinho, arrumadinho, novinho.
Foi expor os projetos da sua pasta num congresso de assessores de imprensa do serviço público e falou besteira uma atrás da outra.
Simpatissíssimo, quase foi vaiado, ao mostrar preconceito contra o serviço público, contra idosos e outras pérolas que deixou escapar, que mostram bem, mais do que a formação acadêmica que tem, a formação ideológica para quem trabalha.
Disse que vai contratar empresas de assessoria de imprensa, mediante licitação, claro, para suprir a carência de pessoal de comunicação, no governo paulista.
Perguntei se ele pretendia privatizar a comunicação do governo de São Paulo e sua resposta foi aquele festival de insanidades: que o setor público fica desatualizado (devem ter esquecido de avisar para ele que aquele auditório era de assessores de comunicação do serviço público); não tem treinamento; não sabe lidar com a internet; é composto de gente muito velha e por aí.
E a pérola máxima: concursados são e ficam estáticos, quando o setor de comunicação exige mais agilidade.
Esqueceram de avisar para ele, de novo, que o concursado trabalha para a instituição e não para o governante. Este é passageiro, enquanto aquela é permanente e deve satisfações ao distinto público que a mantém com seus impostos.
Mas o secretário de comunicação é sociólogo, queriam o quê?
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Um comentário:
Essa nossa profissão é pisoteada por todo lado! Vai a gente querer coordenar um trabalho de sociologia para ver no que dá.
abraços,
Ana Paula
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