quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Holanda mais uma vez na frente

Pesco uma notícia na BBC muito interessante, por isso reproduzo parte e indico o link. Vale a pena ler.
Gostaria de saber quem no Brasil está com esta idéia tão avançada, já que o texto fala que um dos países interessados em copiar o modelo é o nosso.
"Uma discoteca em Roterdã, na Holanda, reabre suas portas nesta quinta-feira (4) se apresentando como a casa noturna "mais verde do mundo".
Os proprietários da Watt dizem que a casa é a primeira a seguir todos os critérios estabelecidos pelo Sustainable Dance Club (SDC), um conceito criado na Holanda há dois anos para estimular discotecas a utilizarem fontes alternativas de energia.
Segundo os criadores do novo espaço, os próprios freqüentadores serão a principal matriz energética da danceteria.
A energia é captada por sensores instalados por baixo da pista - convertida para alimentar a iluminação do ambiente. Ao dançar na pista, uma pessoa pode produzir de 5 a 10 watts, dependendo de seu peso.
Água da chuva
Nos banheiros, água da chuva coletada por caixas instaladas no teto escorre por tubos transparentes até o vaso sanitário. Dali, segue para ser purificada em tanques no subsolo.
Os conceitos de sustentabilidade também se estendem ao bar, onde serão servidas comidas e bebidas orgânicas.
Os funcionários vestem uniformes fornecidos por empresas escolhidas pelo seu currículo de respeito ao meio-ambiente. A iluminação é feita por lâmpadas que gastam 85% menos energia que as luzes comuns e os copos também serão de material 100% reciclável.
Oásis verde
O clube ainda oferecerá aos freqüentadores um “oásis verde”, um complexo criado no telhado para relaxamento e um quintal com plantas onde é possível tomar ar fresco.
Com a adoção dos novos padrões, a Watt espera gastar 50% menos energia do que os clubes não-sustentáveis do mesmo porte e reduzir suas emissões de CO2 em 30%.
Segundo a assessoria da SDC, donos de casas noturnas no Brasil, Grã-Bretanha, Portugal e Estados Unidos estão em contato com o projeto para estudar a viabilidade de se construir danceterias auto-sustentáveis em seus países."

Clivia Caracciolo, para a BBC Brasil

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