Há dias que estou para escrever sobre isso, mas é uma coisa ou outra e o assunto foi esquecido.
A inclusão de Taís Cougo na lista de nepotismo que a imprensa mineira fez e vem publicando sistematicamente é algo cômico, se não fosse trágico.
Cômico porque mistura alhos com bugalhos.
Trágico porque demonstra a falta de cuidado com o fato e compromisso com a verdade, pilares que devem nortear o trabalho do jornalista.
Taís Cougo - que eu não conheço pessoalmente, a não ser de vista, pelos corredores do curso de História da UFMG, e nem me deu procuração para defendê-la -, é a Taís Pimentel, esposa do prefeito e diretora do Museu Abílio Barreto. É funcionária da UFMG e só está emprestada à direção do museu, por competência e dedicação à causa pública.
Taís Cougo tem brilho próprio, como tinha Ruth Cardoso, que criou o Comunidade Solidária, extenso e primeiro projeto sério de segurança humana, embrião de todos estes "bolsas" que estão por aí.
Por isso, Taís não precisa ser "mulher do prefeito", cargo que muitas primeiras damas vivem por aí.
Entre elas, nosso exemplo maior, Marisa Letícia, que em oito anos de mandato do marido presidente, não disse a que veio. Aliás, nem sabemos a cor da sua voz. Não se tem notícia de um projeto dela sequer.
Mas ela frequenta as primeiras páginas dos jornais, sorridente e muda ao lado do marido, em inaugurações, viagens internacionais e festas juninas no Torto.
Enquanto isso, a historiadora, profissional reconhecida no meio acadêmico, Taís Pimentel, ou Cougo, frequenta as listas de nepotismo.
Dá para confiar numa imprensa assim?
E depois os jornais não sabem explicar para onde foram seus leitores...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Olá, Adriana!
Lista de falências está cada vez maior. Por isso, esses também têm os dias contados.
Parabéns.
Eu pensei igual a você quando vi a lista. É o tal os justos pagam pelos pecadores. O pior é que os pecadores nem sempre (ou quase nunca) pagam seus pecados.
Abraços,
Ana Paula
Postar um comentário