Homem-bomba já está caindo de moda, a não ser em longínqüos cantos do mundo.
O instrumento devastador do momento é o e-mail. Que o diga o cara lá da Casa Civil, José Aparecido, que mandou o dossiê dos gastos do FHC para o assessor do senador Álvaro Dias e pouco tempo depois estava tudo na imprensa.
Me lembrei do episódio do Recúpero falando no estúdio da Globo que dado econômico ruim o governo escondia, achando que estava fora do ar e não estava. Foi aquele vexame e o homem, cavalheiro diplomático que era, enfiou a viola no saco e se mandou.
Pois o e-mail vem cumprindo e muito bem este papel de xereta, de indiscreto, de candinha. Não é mais a câmara indiscreta. É o computador indiscreto, fofoqueiro, boateiro.
E muita gente boa já foi pega na armadilha do falso segredo, da falsa cumplicidade.
Lembram-se da ministra Carmem Lúcia, que teve os e-mails trocados com um colega durante uma sessão do Supremo fotografados e estampados nas primeiras páginas? E ainda pôs apelido no outro ministro que dava um parecer, de não me lembro o quê.
Pois é, o big brother é a nova onda. Quanto mais bisbilhotice, mais o povo gosta. E se for de baixo nível, então, aí é a festa!
sábado, 10 de maio de 2008
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2 comentários:
e viva o bigmail!
Ai que meda, Flávia!
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