Ao escrever o post abaixo, ri quando redigi longínqüo. Tem trema ou não tem trema, me afligi num primeiro instante. Mas foi aí que me lembrei de que li em algum lugar, dia desses, que o Ministério da Educação já autorizou a impressão de livros didáticos com as novidades da nova língua pátria ("última flor do Lácio, inculta e bela"..., segundo Bilac).
As novidades referem-se a acentos. Cai trema, acento circunflexo e outros pinduricalhos mais.
É que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decidiu isso há bem uns seis anos e o Brasil foi um dos signatários. Mas ninguém pôs em prática a reforma - que significa basicamente unificar a língua de Camões-, porque Portugal nunca mais se decidia.
Aí se decidiu no ano passado, mas o Brasil precisa de um decreto para regulamentar o que foi decidido (claro, de outra forma não seria o legítimo herdeiro de Portugal), mas o Lula ainda não assinou.
Mas o MEC já mandou rodar os livros, sabe como é né, vai que em 2011 - última chamada para todo mundo estar falando igual -, as editoras ainda não tenham tido tempo para igualar o lusitano.
Melhor dar mesmo tempo à burocracia, afinal somos todos lusitanos.
E só por curiosidade. Já poderia ter escrito este texto sem pelo menos 20 acentos.
Ai que saudade já estou sentindo!
domingo, 11 de maio de 2008
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