terça-feira, 13 de maio de 2008

No meio do caminho havia uma pedra

Estou indo toda serelepe, manhã cedinho, para o serviço. Finalmente o tempo começa a esfriar e eu fico feliz, porque não há cristão que agüente aquele calorão dos infernos.
Este friozinho de manhã dá uma preguiça de sair da cama, mas quando a gente troca a roupa e coloca uma blusa de lã - alguns mais friorentos experimentam até um casaco -, ou uma bota e sai toda chique, aí vale a pena.
Tempo civilizado é isso. Nem calor de matar, nem frio de rachar.
Mas estava indo trabalhar, como dizia, e dei um tremendo tropeção em uma pedra solta sobre um passeio. "No meio do caminho havia uma pedra", associei com Drumond, imediatamente.
Dois dias depois me acontece o mesmo, em outra rua, com uma pedra solta da calçada.
E antes de lembrar do verso drumoniano novamente, pensei em processar a prefeitura por danos físicos.
Mas segui em frente filosofando: "não é qualquer pedregulho que me derruba".
E ainda bem que a minha pedra era bem real.

Nenhum comentário: