Leio no blog da Helena Leão (tem o link ao lado), um post sobre o dia em que ela chegou em casa, um apartamento na Zona Sul e encontrou um galo na área. Dou risada com o texto leve da Helena e com a cena.
E quando volto de Lagoa Santa, neste sábado, onde fui passar o aniversário de meu irmão, fico pensando como os bichos invadiram nossa vida e como, muitas vezes, têm prioridade sobre os humanos.
Logo na chegada a Lagoa Santa ninguém pôde colocar o carro dentro da enorme área verde da casa, porque tinha uma galinha d'angola lá. Mais de cinco mil metros e o carro poderia "espantar" a bichinha.
Xinguei indignada, falei que ia embora.
Mas ao final, a discriminação contra os humanos foi maior ainda.
Cismei de cortar um cacho de banana que já estava no ponto, mas minha cunhada não se abalou a me arrumar um facão. Desculpa vai, desculpa vem e quando eu desisti, dizendo que as bananas iam perder, "os bichos iam comer tudo", ela riu e disse: "pois as bananas são para os bichinhos mesmo, os miquinhos e passarinhos".
De vingança deixei meu irmão achar que meu retorno antes do dia previsto era porque eu havia me aborrecido.
Ele teve de me ligar pelo menos três vezes para perguntar se eu havia ido embora por causa da galinha e das bananas.
Deixa ele sofrer um pouco.
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