Fomos surpreendidos com a notícia de tremores de terra no Ceará ocorridos nesta sexta-feira (29) e que atingiram 100 municípios. Há 10 dias, o Estado já havia sido brindado com outro tremor, que atingiu 13 cidades.
De repente ficamos com aquela sensação ruim de que não estamos mais livres da "fúria" (como se não fôssemos os culpados dela) da natureza no Brasil. Agora já podemos disputar com o resto do mundo, ainda que em escala pequena, os tremores, os furacões, etc.
Ainda não temos os terremotos, graças a Deus, mas depois de uma rápida pesquisa pela internet, descobrimos que o Brasil não está livre dos abalos sísmicos.
Pelo contrário, desde a época colonial há registros de tremores.
Alguns até de certo porte, como os de 1955, no Mato Grosso e no Espírito Santo, com 6,6 e 6,3 pontos na escala Richter. E o do Amazonas, em 1983, de 5,5 na escala.
No ano passado foram dois: os de Minas Gerais, (Itacarambi) e o do Rio Grande do Norte (Taboleiro Grande), ambos na faixa de 3 a 3,5 graus na escala Richter. Em 2006 aconteceu um em Goiás e no ano anterior em São Paulo.
E no Sul temos as tempestades tropicais, pequenos furacões que fazem muitos estragos como o de Santa Catarina que matou 8 pessoas.
Em inundações quase somos campeões. Queimadas nem se fala.
Só nos faltam os tufões e nevascas para podermos entrar para o mapa mundial das catástrofes.
Cruzes! Vade retro, satanás!
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3 comentários:
Eu me lembro bem do terremoto de Minas. Era meu plantão e quase caí para trás quando perguntei ao técnico da UNB se era um tremor, um abalo e ele disse "é terremoto mesmo. Foi gravíssimo". Eu tinha a ilusão de que estávamos livres disso.
Eu me lembro bem do terremoto de Minas. Era meu plantão e quase caí para trás quando perguntei ao técnico da UNB se era um tremor, um abalo e ele disse "é terremoto mesmo. Foi gravíssimo". Eu tinha a ilusão de que estávamos livres disso.
Ana Paula,
Lembra quando a gente dizia: bom meso é morar no Brasil. Aqui não tem terremoto. Nem nevasca, nem vulcão. Pois é. E agora. o que vamos comemorar?
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