Dia desses minha colega Karina, ao ler meu blog, diz: "que negócio é este de Canto do Trota? Eeidriaaana, sublocando espaço?"
Pois é, o jornalista Antônio Trotta me mandava uns textos que ele publica lá pelos jornais do Sul de Minas e comecei a publicá-los, até que resolvi sistematizar uma coluna para ele, afinal o compartilhamento do espaço foi proposto por mim desde a "inauguração".
Quem me visitar poderá saborear também as crônicas do Trotta, na coluna da direita.
E hoje, poderá saborear quase literalmente, ao ler o texto "bolão de fubá".
Como também sou bicho de mato, acostumada em roças, deu até para sentir o cheirinho do bolão de fubá e do café coado, que ele descreve em seu texto.
De repente veio a lembrança e a saudade da fazenda de Tia Júlia, para onde íamos, minha mãe, eu, Taís e Robson, em um caminhão de leite que saía da Nestlé de Oliveira. Fazenda chamada Morro Alto, onde tomei um tombo uma certa vez, por estar encarapitada numa cerca de curral e depois de ter os arranhões do joelho curados com iodo por Tia Júlia, ainda levei umas palmadas, "para deixar de dar trabalho".
Fazenda onde, além das "quitandas" do café (biscoito de polvilho, broa de fubá, biscoito quebra-quebra), tinha uma especialidade: o requeijão de raspa.
Impossível esquecer a panela que ela nos dava para raspar, depois do requeijão pronto.
E apesar de o bolo de fubá não ser assado no latão com brasas, como o da avó do Trotta, até hoje é para mim a melhor companhia do requeijão no café da manhã, da tarde ou da noite.
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