Quando você pensa que já viu de tudo nas barberagens de médicos e hospitais, outra bizarrice acontece. Tiraram o útero de uma mulher em Goiás, por engano.
Simples assim, como quando você abre a geladeira e em vez de pegar a caixa de leite, pega uma laranja. Ou uma melancia.
Internada para fazer uma operação de períneo, a cozinheira Dorcelina da Paixão ainda escutou o médico dizer que ela estava sentindo "uma puxada, porque seu útero estava sendo retirado". E nem adiantou ela informar para o médico que sua operação não era aquela.
Como sempre vão investigar o caso, e tentar descobrir de quem é a culpa.
E adianta? Dá para recolocar o útero no lugar de novo?
Na Assembléia mineira tramita um projeto de lei que obriga os hospitais públicos e privados a publicar a relação de índices de infecção hospitalar.
É outro problema. Desde 82, quando Tancredo Neves morreu de tudo, menos da negada infecção hospitalar que pegou no Hospital de Base em Brasília, os hospitais são obrigados a manter as comissões de controle da infecção hospitalar.
Só que como não há qualquer fiscalização, ninguém sabe o que essas comissões estão fazendo, quais seus resultados.
Mas o que a infecção hospitalar tem a ver com o útero retirado de Dorcelina?
Quem sabe aí pela frente, alguém não faz um projeto para que seja feito um "ranking" sobre os erros médicos cometidos em hospitais e clínicas, para divulgação maciça?
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
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