sábado, 5 de julho de 2008

Lei seca e nossas baladas

Cansei de ver estas reportagens de TV sobre a lei seca.
É gente que deixou de sair. É gente que parou de beber. É gente que agora só sai de táxi.
Fora uma emissora que mostrou um cara indo de ônibus à noite, para a balada. No Rio de Janeiro, na Lapa, ele caminhando às 23 horas até o ponto, como se aquilo ali fosse o éden.
Enjoei. Acho que é tudo mentira. Tudo matéria armada, produzida.
Chama um cara e fala pra ele: Ó, faz assim, faz assado, dá uma risadinha e tal.
Aí fui a uma festa junina e minha filha me levou de carro, já que eu gosto dumas biritas. Demos carona para mais duas colegas, que também não recusam uma cervejinha.
Na porta do clube, encontramos outra colega chegando de táxi.
Todo mundo riu, "uai, cadê os carros"?
Não é que a lei seca corre o risco de pegar mesmo?

2 comentários:

Anônimo disse...

Segundo o feeling de diversos amigos, a Lei Seca impactou ainda mais no trânsito, já sofrido com tantas obras. Prinicipalmente no final do expeDOENTE. Antes, o pessoal ia para um barzinho tomar umas e outras e esperar o fluxo de veículos diminuir. Atualmente, está todo mundo indo embora para casa no mesmo horário.
http://blog.jedicenter.com.br/2008/07/10/post-dos-parentesis-e-o-transito-de-bh/

Anônimo disse...

Adriana,
Acho que eu sou a colega que chegou de táxi na festa...
Pois é, esta lei seca está me tirando o sono. Outro dia quis sair para jantar com meu digníssimo em um restaurante lá na Pampulha (que há tempos nós não vamos) e ele me disse: vamos sim, mas quem não vai beber?
Te pergunto: tem graça ir a um restaurante de massa, no maior frio, e não pedir uma garrafa de vinho tinto?
Pois é, desistimos de ir (porque corria o risco de um de nós ser preso por causa de duas taças de vinho), fizemos um fondue em casa e tomamos nossa garrafa de vinho...
Pode?
[]s
Aline