terça-feira, 22 de julho de 2008

As portuguesas I

Queremos ser portuguesas, eu e mais duas irmãs (os outros e outras ou estão velhos, ou não querem nem sair das Minas).
Se a Marisa Letícia quer ser italiana, junto com a filharada lá dela e do Lula, por que eu não posso ser portuguesa?
Afinal meu avô era legítimo da terrinha. Joaquim, de bigode e careca como convinha e convém a todo portuga.
Começo a olhar daqui, pergunto dali, visito uma tia velha, irmã do meu pai e vou assuntando. As filhas dessa minha tia já pediram a nacionalidade portuguesa, já estão com o cartão e com os passaportes.
Quero ver serem barradas mais na Espanha! Não que já tenham sido, mas do jeito que aqueles galegos estão doidos, não dá para facilitar.
E eu como estou com umas idéias estranhas aí, de fazer o caminho inverso do meu avô, quero meus direitos de neta portuguesa. Não para fazer a américa, que a minha já está feita, graças a Deus, há muito tempo.
Mas para buscar a fonte, para saber por que a gente lusitana vinha para tão longe e depois nunca mais voltava, largando por lá, até famílias, como meu avô que deixou a mulher embuchada, nunca conheceu o filho de lá, mas só os daqui, já que uma das primeiras coisas que fez ao pisar nas Minas Gerais foi arrumar uma gaja, minha avó Maria.
Vou ao consulado português, ali na Álvares Cabral e quase caio de costas ao ver tanta gente.
Será que os brasileiros querem fechar o Brasil?

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