Depois que a Câmara municipal cumpriu seu papel de dizer amém à prefeitura de Belo Horizonte, aprovando a transferência da rodoviária para o bairro Calafate, agora está nas mãos do Ministério Público acabar com a farra.
Primeiro, paralisando o processo todo, para que seja tudo investigado. Por exemplo, por que a BHTrans se recusa a fazer o relatório de Impacto de Vizinhança (RIV)?
Segundo, por que a prefeitura pretende construir naquele terreno que não lhe pertence? (O Estado cedeu apenas parte. Há uma grande parcela que é de propriedade particular.)
Terceiro, por que o edital de licitação já estava prontinho, há dois anos?
Quarto, por que, se o problema é desafogar o trânsito na área central da cidade, a transferência se dará para outra área a somente quatro quilômetros da original?
Quinto, sexto, sétimo, oitavo, é de competência do Ministério Público defender o cidadão, neste caso da rodoviária, totalmente vilipendiado pelo poder público.
E para responder às argumentações de que para qualquer lugar aonde a rodoviária fosse, desagradaria à população da região, e que em algum lugar ela tem de ser construída acrescento:
Concordo, mas a diferença é singela: - é preciso deixar as coisas claras, ao alcance de todos os atingidos, sem discursos cretinos e enganosos de melhorias. É preciso que a comunidade tenha o direito mínimo de participar, opinar e, por fim, saber quanto custou ao contribuinte belo - horizontino a aprovação, de afogadilho, do projeto da prefeitura.
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Um comentário:
Acho que agora Inês é morta. Duvideodó que o Ministério vá se intrometer. Esses políticos não tomam vergonha!!!
Ivete - Coração Eucarístico
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