Depois que a Secretaria de Saúde me ligou no sábado sobre a gripe suína - que não é suína mais, e sim Influenza A (H1N1), depois que os porcos reclamaram que não tinha ninguém por lá com gripe-, fiquei mirabolando como a SES conseguiu meu telefone.
Primeiro achei que foi por causa da matéria do Hoje em Dia, mas como a Rosângela Guimarães não recebeu nenhuma ligação, descartei esta via.
Pensei que havia sido a minha irmã Glória, em sua esculhambação com o pessoal da Infraero em Confins e depois com os da Vigilância Sanitária estadual. Ela passou de setor em setor, esculhambando todo mundo.
Mas ela não deu meu telefone para ninguém, aliás, segundo ela, nem perguntaram meu nome ou algo assim básico.
Aí me lembrei que no meu contato com a produtora Patrícia, da Globo Minas, deixei meu telefone.
Bingo!
A Globo deve ter ligado para a Secretaria para ver se estavam fazendo a vigilância e citaram minha reclamação.
É a Globo pautando as autoridades também.
Também, porque já pauta o resto da imprensa, o público brasileiro e até sul-americano.
Recebo o e-mail de minhas colegas paulistas, duas de Campinas e duas da Capital. Fora o desgaste da viagem, o estresse, a tensão, o atraso do voo em duas horas das duas últimas, ao chegar em Guarulhos no sábado, também não foram abordadas. E também não receberam folheto algum.
Há anúncio pago nas tvs e jornais sobre a epidemia, numa clara inversão de público-alvo. Os que chegam do México e Estados Unidos passam batido.
E depois querem que os anônimos que folheiam o jornal displicentemente, ou saem da frente da tv no intervalo da novela ou do jogo, prestem atenção naquele anúncio ali.
Enquanto isso a OMS já disse hoje que vai declarar nível 6 da epidemia.
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