O velho volta à praça da Assembleia cantando alto. Mas desta vez não é Elvis Presley.
Ele passa por ali para ir em algum lugar, não está fazendo caminhada ou corrida como a maioria.
Também não está vendendo nada como seu Alonzo, neto de português, velhinho que fica num banco com seus brinquedinhos feitos de madeira e latinha de aluminio, gaiolinhas, panelinhas de pressão e cadeirinhas de balanço, tudo assim, quase miniaturas.
Também não é da turma dos estudantes do Pandiá Calógeras que perdem aula, ou a matam, e ficam por ali, nos bancos, de conversa.
Conversa às vezes estranha, como a que ouvi dia desses, lá na praça, de um garoto de 10, 12 anos: - "Se eu tivesse 80 mil reais comprava tudo em droga".
O cantor é uma incógnita e uma curiosidade para mim, apaixonada que sou por figuras típicas da nossa paisagem urbana.
Vou perguntar alguma coisa, da próxima vez.
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