Uma garota de Recife foi submetida a um aborto. Aos 9 anos, estava grávida de gêmeos e o responsável era o padrasto, que confessou abusar sexualmente da menina.
Decisão correta dos médicos de um hospital público de Recife que optaram por interromper a gravidez.
Aqui não se trata de polêmica nenhuma sobre o aborto, embora o arcebispo de Recife e Olinda tivesse entrado na história para excomungar todo mundo.
Trata-se da dignidade da criança, da sua vida, ameaçada pela gravidez dupla. Do horror da situação.
Se a Igreja tem lá suas leis, os homens também têm as suas e foi Deus também quem concedeu aos humanos o livre-arbítrio.
Numa situação dessas, é preferível ficar de fora, enfiar a viola no saco, como dizia meu pai, e não dar palpite numa situação que por si só, sem as ameaças de excomunhão, já é dolorosa suficientemente.
Me lembrei da família que vi na praia em Maceió, do post aí abaixo.
Retratos do Brasil, no século XXI.
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