Foi bonito ver a Hora do Planeta funcionando ontem.
Símbolos da exuberância iluminativa mundial de repente ficaram às escuras.
A começar pelo maior deles, na Cidade Luz: a Torre Eiffel ficou bonita totalmente apagada.
O mesmo com o Coliseu, com a Golden Gate.
As pirâmides então, foi fantástico: aquele silêncio milenar de repente acrescido da escuridão.
Por aqui, no Brasil, tivemos o Cristo Redentor e os palácios dos governos de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre.
É bacana ver toda esta adesão a um gesto tão simples.
Tão simples e tão complexo.
Não consegui ficar uma hora com tudo desligado, apesar das velas que acendi.
Vi o jornal até o apagão nos monumentos mundiais, desliguei a tv e fiquei ali, olhando o relógio de minuto a minuto.
Ô vício nos confortos da modernidade!
Engraçado é que antigamente, quando a luz acabava durante as tempestades, ficávamos com velas acesas até mais de 2 horas.
Mas aí as companhias foram se sofisticando e o religamento passou a ser cada vez mais rápido.
Aliás, sofisticando porque senão a multa é da grossa, depois das agências reguladoras que, algumas vezes, defendem o direito do consumidor, quase sempre o da concessionária.
Mas acho que valeu meu esforço. Também foi a primeira vez.
No ano que vem prometo a mim mesma, ficar uma hora inteirinha com tudo no escuro.
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Um comentário:
Que vergonha. Devia ter ficado o tempo todo de luzes apagadas. Pois nós, aqui de Sampa (a turma de Beagá também), ficamos totalmente às escuras, na varanda do 15º andar, vendo as luzes da cidade sendo apagadas, lenta e timidamente (poucas pessoas aderiram, com exceção de locais públicos como o Viaduto do Chá, a Ponte Estaida – novo cartão postal da cidade –, o Teatro Municipal, o Parque do Ibirapuera, com suas fontes luminosas), tudo no breu.
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