terça-feira, 26 de agosto de 2008

Não há mais esperança

Enquanto a corrupção estava restrita à esfera política, ainda havia um fio de esperança, afinal desde o Brasil colônia as relações perigosas de políticos eram conhecidas.
Nós já estávamos acostumados. A surpresa era quando não acontecia nenhum escândalo de mês em mês com nossos digníssimos representantes.
A corrupção no Judiciário também não é novidade. Já vimos Lalaus e outros passando pelo noticiário com certa freqüência.
No esporte já nem ligávamos mais, tal o tempo que Eurico Miranda passeia pela mídia. E depois veio a máfia dos juízes, roubando resultados e outras gracinhas mais.
Mas a corrupção chegou à universidade, último baluarte das lutas pela moralidade, pela liberdade, pela justiça.
O que fazer quando os reitores começam a roubar o dinheiro que deveria ser dos alunos, dos professores, das pesquisas, dos instrumentos, dos livros em bibliotecas?
Primeiro foi o reitor da UNB e agora o da Federal de São Paulo, a Unifesp. Os dois metiam a mão no dinheiro alheio para singelos gastos pessoais: um banheiro hollywoodiano ou uma lixeira de 400 reais para o primeiro. O outro para fazer um tour de vinhos e queijos em Portugal.
Não há mais esperanças no Brasil.
O jeito é fechar tudo.
E que o último apague a luz!

2 comentários:

Anônimo disse...

espero não ser a última a sair, pois não quero sofrer sozinha,um ´país que nem as pessoas em que deviamos confiar tem credibilidade e se mata uma mulher grávida a pedradas, por apenas 15,00 reais, é mesmo de não ter mais esperanças, infelizmente.....
Denise

Anônimo disse...

Já estou saindo, também não quero ser a última. Uma "cambada" dessa comprando lixeira pra jogar papel de piiiiii que eles limpam e meu meu pai já aposentado trabalhando igual a um caalo pra pagar a faculdade das filhas dele.O Coitado achando que pelo menos estará dando uma vida melhor pra elas.... será msmo que podemos pensar assim? Ou é melhor pensar que ele está enfiando o dnheiro suado dele na b..... desses ladrões.
Desculpem o palavriado aprendido talvez nas universidades da vida, com os professores "mal ou será mau" pagos mas, é de ficar indignado....
Camila