domingo, 6 de abril de 2008

Acredito em redes de ajuda

Acredito em redes de ajuda. Grupos que se vão formando, muitas vezes aleatoriamente, em função de um objetivo qualquer. Pode ser para ajudar numa operação médica cara, num transplante, para encontrar uma criança desaparecida, contra alguma mudança ou obra de governos títeres.
Muita gente recebe isso por email e deleta, com raiva de receber mais uma "corrente".
Separando estas, que realmente enchem o saco, gosto e acredito nas redes que se organizam socialmente. Já participei de inúmeras, como a Liga contra o Trauma, Doação de Medula, etc.
Exemplo de redes de ajuda, é o grupo criado na internet (yahoo grupos) para lutar contra a implantação da rodoviária no bairro Calafate em Belo Horizonte.
Fiz alguns artigos sobre o assunto, como ex-moradora do Prado/Calafate, e entrei com todo o entusiasmo nas campanhas dos moradores.
Contribuo como posso: escrevendo.
Desde que fui adicionada ao grupo, tenho recebido e-mails da Eliane Torquato, Vanessa Freitas, pessoas que não conheço, com quem nunca troquei uma palavra, mas que temos uma luta comum.
As redes sociais são o que há de moderno em mobilização social. E com a ajuda da internet, então, é o melhor dos mundos.
E como gosto muito de uma campanha, estou sempre em defesa de algo, uma colega minha já me nomeou presidente da associação comunitária da Portelinha (pra quem não sabe, a favela da novela das 8 da Globo, que além de toda a chatice e implausibilidade, ainda é politicamente incorreta, chamando o tal local de "favela" ao invés de "vila", como manda o figurino sociológico).
A turma contra a rodoviária no Calafate está ativa, participando de todas as reuniões sobre o tema, e já prepara uma ofensiva mais séria, que são as ações populares contra a prefeitura.
E viva a consciência política e social!

Um comentário:

Anônimo disse...

Viva a Portelinha!
Viva a internet!
Sarah