Sempre compartilhei da idéia de que este mundo é um mundinho, uma ruazinha estreita, fechada, beco mesmo, onde todos se conhecem. E isto muito antes de internets, orkuts, celulares. O mundo já era pequeno antes das tecnologias, depois delas, então, virou um quintal.
E por quê isso agora?
É que cada vez mais a gente encontra pessoas conhecidas em lugares mais distantes e improváveis. Quem aí nunca encontrou um ex-colega de escola, de serviço ou vizinho, em uma viagem?
Num curso de fim de semana, encontrei uma menina que me cumprimentou. Como cheguei meio "sonada" na aula, não me lembrei de imediato quem era.
-" E aí, que dia você vai chamar a gente de novo para sua casa e fazer aquelas comidas gostosas"?
Aí, pimba!, lembrei. Era a Flávia, namorada do Guilherme, fotógrafo que trabalha com a gente. Isso numa turma de mais de 20 alunos, de diferentes formações.
Mas o maior exemplo de "ô mundo pequeno!", foi o encontro de minha prima Eliza, em Roma, na Fontana de Trevi, com um conterrâneo de Passa Tempo.
Passa Tempo é uma cidadezinha alí do centro-oeste mineiro, que quase ninguém ouviu falar.
Já pensou o que é você ir à cidade nos fins de semana, durante 20 anos ou mais e nunca encontrar uma pessoa, e de repente, em Roma, ouvir: "Eliza!?".
Não é o máximo?
domingo, 28 de outubro de 2007
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