Nem a chuva atrapalhou a saída da Banda Mole, agora um evento oficial do calendário turístico da cidade.
A Banda Mole de 30 anos atrás era uma delícia, com sua concentração ali na rua Goiás, na frente do Estado de Minas, onde a gente trabalhava e ficava sapeando até a turma sair. Grande parte dos foliões ficava por ali mesmo, caídos na porta da prefeitura, em frente ao Correio ou no passeio da Gruta Metrópole.
E a banda do Bororó atacando marchinhas de Carnaval, antes na rua, depois sobre um caminhão.
Os grupos de foliões masculinos com aquelas roupas ridículas das irmãs, mães, namoradas. Tudo muito justo, tudo muito curto. Aqueles batons vermelhos lambuzados fora da boca e os peitinhos de limões ou laranjas, mal ajambrados.
A gente subindo a rua da Bahia, feliz, parando no bar do Paulinho, que funcionava debaixo da Academia Mineira de Letras, para dar uma cafungada rápida no lança-perfume do Plínio Carneiro.
A Banda Mole saiu hoje, com foliões tinindo em fantasias profissionais, drags idem, trios elétricos puxando a animação.
Quem disse que Belo Horizonte precisa de Parada Gay?
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