De repente estes dois países que a gente só conhece de fotos maravilhosas entraram para o noticiário mundial. E com inusitadas explosões de violência.
Ambos, que nos remetiam sempre à idéia de relaxamento, paz, tranquilidade, imutabilidade, estão agora nos noticiários.
O primeiro, pelas revoltas populares de rua contra o regime da China, que há mais de 40 anos escraviza aquele país, perdido na Cordilheira do Humalaia, eternamente gelado, e em contraposição, eternamente com um povo de vestes coloridíssimas.
E o segundo, que a gente só via em fotos, também dá sinais de mudança no comportamento de sua população. Dia destes, uma mulher amarrou seu marido em praça pública, para expô-lo aos olhares de todos os curiosos. É que ela se cansou dos porres do homem e resolveu dar-lhe uma lição.
Sem entrar no mérito da revolta tibetana - inteiramente justificável-, ou de sua forma - ainda que estranhamenteoposta à fama de seu povo -, me pergunto o que está mudando por lá.
Será que a idéia de "zen" que associamos imediatamente aos monges budistas, ao povo milenarmente pacífico, terá de mudar?
Não estou criticando nada, apenas tenho medo de perder mais uma referência sobre as especificidades de culturas quase místicas para nós ocidentais, ante a globalização da violência, seja em forma de conflitos sociais ou domésticos.
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