quarta-feira, 5 de março de 2008

A guerra que não aconteceu

Quase fechado o acordo entre Equador e Colômbia para evitar a quase guerra, o vizinho palpiteiro, Chávez continua a pôr lenha na fogueira. Diz que ainda vai mandar oito mil homens para a fronteira com a Colômbia.
Depois de todo mundo botar pano quente para que não explodisse um conflito ali nas fronteiras, o presidente da Venezuela continua sua carreira de inconseqüente. Se ele quer testar seu arsenal bélico, adquirido freneticamente nos últimos tempos, que procure outro quintal. O nosso não!
A OEA mostrou que tem prestígio e acertou uma resolução que ficou bem para todos: a Colômbia pede desculpas pro Equador, mas não é condenada pela invasão. O Equador aceita e vamos tocando o barco.
Ótimo. Maturidade diplomática é isso. Se todo mundo tem culpa no cartório (quem bombardeou o vizinho, quem recebeu dinheiro do outro vizinho), então é melhor fingir que nada aconteceu e seguir a vida.
Aliás acho que a OEA deveria ser despachada pela ONU para resolver aquela pendenga eterna entre Israel e palestinos (e sírios, e árabes e libaneses).
Israel invade todo mundo todo dia e ninguém faz nada. Acho que a OEA lá acabava com esta farra logo, logo.
Voltando para a América do Sul: é bom respirar aliviada por não termos de enfrentar uma guerra de farrapos nos nossos quintais.
E que o caudilho recolha sua metralhadora retórica e a real e páre de meter o bedelho na casa de todo mundo. Ô home chato sô!

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