Hoje é o Dia Mundial do Leite, data sugerida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU).
Aqui em Minas, maior produtor de leite do país, o sindicato dos produtores (Silemg), promove uma degustação do produto na Praça Carlos Chagas (Assembleia).
Quem passou por ali, recebeu desde cedo, folhetos, revistas com matérias sobre o leite e seus benefícios. E de quebra, pôde degustar queijos de vários tipos, pãezinhos com requeijão, iogurtes, uma verdadeira festa.
De longe dava para ver a fila enorme que se formou próximo à barraca de degustação.
Mas chegando perto, deu para ver que a turma estava mesmo era na fila de medição de pressão arterial e teste de glicose.
A FAO recomenda um consumo anual de 200 litros de leite, mas no Brasil, a média não passa de 120 litros. O pior disso tudo, é que segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o brasileiro consome 89% a mais de refrigerante e 41% de cerveja.
Talvez o consumo do leite esteja diretamente ligado ao preço para o consumidor final.
E volta e meia os produtores reclamam que eles não ficam com praticamente nada dos lucros da atividade e acusam o setor de embalagens, dominado pela sueca Tetra Pak.
E fica tudo por isso mesmo. E agora estão todos juntos nas comemorações do Dia Mundial do Leite.
Todo ano são feitas campanhas milionárias para incentivar o consumo do leite.
E se um pouco desse dinheiro fosse canalizado para uma espécie de subsídio ao leite para populações mais carentes?
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