Uma vez mais a grande imprensa mineira blinda o governo de Aécio em outra trapalhada. A bola da vez é a venda da folha de salários dos servidores estaduais para o Banco do Brasil e o caos que isso gerou.
Mas na grande mídia não tem nada. Um probleminha aqui, outro ali, coisa pontual.
E tenho minhas dúvidas de que esta censura seja uma determinação do Palácio da Liberdade, dama de ferro ao leme: dama de ferro construída por marketing, diga-se, já que a neta de Tancredo não tem história política para isso, nem know how para tanto. Com certeza não passa de mais uma peça da simbologia política dos Neves, engendrada com a morte do patriarca num 21 de abril e perpetuada no neto, nas vagarosas tardes do Solar dos Neves, único casarão de São João Del Rei a merecer tal classificação, afinal o mito se constrói no espécime único.
A censura é a pior delas: é a autocensura. O que o povo simples costuma explicar como "mais realista do que o rei".
A grande imprensa do Estado, grande não sei em que concepção, não divulga o caos, porque sabe quem paga a folha de salários. É o pacto do silêncio.
Ou pior, encontra um bode expiatório. E este é o Banco do Brasil.
Ele tem culpa?
Tem. E muita. De dar medo até em lobisomem, tal as conversas que temos ouvido ou lido. Coisas do tipo: "estão lhe empurrando um mundo de produtos, sem você saber. As informações não são bem aquelas que eles lhe dizem" e por aí vai.
Mas o problema se originou aonde mesmo?
Isto mesmo, no governo. Que ganhou, só ele, com a transação, fora o banco, claro. Porque os funcionários só levaram ferro, mais uma vez, e às vésperas do Natal.
Mas onde publicar isto? Acertou de novo: nos nossos blogs.
Depois a mídia não entende aonde foram parar seus leitores.
sábado, 24 de novembro de 2007
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Um comentário:
nossa... ainda bem q só estava aí na pré-confusão.. pelo visto o bicho tá pegando, hein! Só papai noel pra salvar essa situação! Já falei pras meninash, o importante é guardar os dentinhos embaixo do travesseiro!!
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