Não dá para entender. Aliás dá, não dá é para aceitar calada.
Governo mineiro, para botar a mão numa bufunfa gorda, causa tremendo transtorno aos seus servidores.
Muda o banco onde deposita os salários. Agora é só no Banco do Brasil e "f* vocês".
Entra na fila, falta isso, falta aquilo, xerox disso, xerox daquilo. E tudo para poder receber o salário de dezembro, que graças a Deus, já está batendo à porta, pelo menos isso.
E para comprovar a independência de poderes existentes nas Minas, os outros dois (o das leis e o dos julgamentos) também "aderiram" à mudança para o BB.
Dá para imaginar o tumulto que está nas agências com a abertura compulsória de contas?
Verdadeiro presente de Natal do querido governador.
O mais interessante é que o mesmo governo que demonstra extrema agilidade para fazer uma mudança que está atazanando a vida de mais de meio milhão de pessoas, é de uma morosidade inexplicável quando se trata de garantir alguns direitos básicos de seus servidores.
Dia desses ouvi uma queixa, numa fila qualquer, de uma professora que se aposentou há quatro anos, e até hoje não teve sua aposentadoria publicada, pasmem, quatro anos! Já está afastada este tempo todo da escola, todo mês recebe o contracheque com um erro qualquer. Agora ficou sabendo, por acaso, que a aposentadoria está errada, que o cálculo do tempo de serviço não é aquele e que ela precisa voltar para a escola e trabalhar mais dois anos!!!
Incompreensível?
"Meu Deus é mais"
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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2 comentários:
Pois é, Adriana, passei o fim de semana cobrindo essa bagunça. Tinha gente ficando cinco horas na fila. Gente que ia na agência indicada na internet, chegava lá e tinha que ir para outra e, às vezes, para uma terceira. E o pior era a cara de pau do BB. Primeiro, perguntavam em qual agência o repórter tinha ido. Durante a entrevista, o cara soltava, como quem não quer nada "o problema foi localizado na (s) agência (s) tal (is)", justo na que a reportagem foi. No resto, eles juram que tudo foi flores. E o pior é que responderam isso para todos os jornais e rádios, mesmo cada um tendo ido numa agência diferente.
beijo,
Ana Paula
Oi Adriana,
É dose mesmo. E o pior: além de mudarem a nossa conta, praticamente nos obrigam a mudar de banco. Fiz meu "cadastro" hoje e descobri que, para fazer a transferência do meu salário para a Caixa, terei isenção de tarifa apenas no PRIMEIRO MÊS. A partir de janeiro, qualquer Doc que fizer irá gerar despesa de cpmf e tarifas bancárias. ABSURDO DOS ABSURDOS. O negócio é o seguinte: ou muda ou paga todo mês R$12 para transferir via doc. Ô governador dos infernos!!!
Abraço,
Thiago
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