quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mudando a conta no banco I

Essa história da mudança de conta dos servidores estaduais para o Banco do Brasil é coisa de arrepiar e de criar até eventuais paranóicos.
Fui abrir a minha conta no Banco do Brasil e não quis nada do que o rapaz me oferecia gentilmente.
Informei a ele, respeitosamente, que só queria mesmo a conta-salário, independente de todas as vantagens que o BB pudessse me oferecer. Tenho uma preguiça danada de banco. Já sofro extremamente de ir em um, imagina em dois!
Aí, tudo bem, segundo o rapaz. Assina aqui, assina ali, mais este papel aqui, mais esta folha acolá.
Assinei, sem ler, coisa de umas seis folhas.
Horas depois abro meu correio eletrônico e tomo um susto com as listas de discussão de servidores. Entre outras coisas, diziam que não era para você assinar nada sem ler tudinho, porque o bom rapaz concordava com você sobre a recusa do pacotaço do BB e então, por causa dessa simpatia toda, pronto, lá estava você assinando tudo que lhe era empurrado. E este tudo, segundo as opiniões das listas, é tudo mesmo: cartões de crédito, empréstimos, cheque especial, bolsa turismo para você fazer aquela viagem pra lua acalentada há dois anos, e por aí vai.
Bem, àquela altura não adiantava descabelar, já tinha assinado mesmo.
A única coisa a fazer é esperar o dia do pagamento e ver se vou poder transferir todo o meu salário para o outro banco, sem qualquer custo.
Não sei por que, mas tenho uma inabalável crença na honestidade humana.

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