segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Solidariedade com Santa Catarina

As fotos são do website do Governo de Sta Catarina
A ajuda a Santa Catarina é a maior mobilização social que já vi. Nem aquelas campanhas da Globo, do Criança Esperança, que tem um bombardeio de oito dias direto, 24 horas por dia, mobiliza tanto.
Porque aqui, não é mobilização passiva: você pega no telefone e doa lá uma quantia.
Agora é uma mobilização ativa, ampla, de todos os segmentos sociais, em todo o país.
Fiquei emocionada ao ver o povo do Pará, de Rondônia, mandando alimentos. Um mundo tão distante, que nem parece que estamos no mesmo país. E, no entanto, lá estavam os caminhões emprestados por uns empresários, prontos para atravessar um continente.
Ontem (30), fui com meu irmão no Carrefour e na porta encontramos uns jovens com coletes escritos SOS Santa Catarina.
Meu irmão pergunta e fica sabendo que é de uma igreja próxima, evangélica.
Ele, católico fervoroso, ex-seminarista e bem sectarista quando se trata de religiões, voltou e comprou pacotes de arroz e de feijão. E ele é só um aposentado com salário de R$ 700.
Mas isso é só um grãozinho na imensa corrente de solidariedade para Santa Catarina.
Já fiz uma doação em dinheiro por telefone, num número que peguei na TV Record e minha filha fez uma limpa em roupas de cama e banho e mandamos para a sede do Galo.
Mas vou ajudar de outra forma. Me cadastrei no site "Voluntários em Ação". Vamos ver o que terei de tarefa.
Por enquanto continuo a divulgar os endereços para as doações.
Nos sites abaixos há muita informação:

"Defesa Civil habilita 0800 para informação de contas bancárias
Às 16 horas deste domingo (30), a Defesa Civil de SC disponibiliza um número de discagem gratuita aos interessados em fazer doação por depósito bancário. Por meio do 0800 48 2020 será possível obter todas informações sobre bancos e contas bancárias abertas para esse fim. (leia mais)

Um comentário:

APPedrosa disse...

A solidariedade do brasileiro é comovente mesmo. Eu fiz a limpa nos armários aqui de casa e comprei fraldas e cobertores para mandar. Se pudesse, seria voluntária também. Sentir-se útil numa hora dessas é a melhor sensação. Na Band (ali na Raja) eles aceitam voluntários, é só chegar e colocar a mão na massa. Pelo menos era. Na última enchente de BH passei uns três dias lá ajudando a carregar os caminhões.

beijo