sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Melancolia

Não se trata do filme de Von Trier, embora esteja doida para vê-lo.
Mas acho que é o mesmo tipo de melancolia que ele aborda no filme do mesmo nome.
Temos, nós humanos pós-modernos, sentido esta melancolia no cotidiano.
Essa sensação de que alguma coisa está perdida em nossas vidas. Para sempre. De que algo se rompeu. De que a engrenagem desandou.
E às vezes há algo concreto para identificar a melancolia, mas na maioria das vezes é algo impalpável, por isso mesmo assustador.
Não vi o filme, mas li os comentários. Por isso acho que Lars Von Trier traduziu magistralmente o sentimento deste nosso mundo de hoje: este vazio, este vago temor de estar perdendo o pé na vida, esta indescritível emoção de se ter perdido algo que não sabemos.
Melancolia me acomete nesta sexta-feira.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AI5 Digital

Gente! O Azeredo não desiste nunca! Lá vem ele de novo com essa história de regulamentar a internet, só que seus projetos são deploráveis!

Eduardo Azeredo, antes senador, agora deputado - depois que foi obrigado a ceder sua vaga para o Aécio Neves -, volta a atacar de censor da internet.

Da primeira vez, como senador, juntou toda aquela tralha que estava no Congresso sobre a internet e fez um compilado, que ao final das contas de tão ruim, morreu.

Agora volta, com nova roupagem. O que está por traz de sua insistência?

Claro que eu defendo um marco civil para a rede, mas sem interferir na nossa liberdade, sem colocar vigias sobre nós, seja o estado ou as empresas.

Por isso apoio a iniciativa do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor), de São Paulo, assinando a petição ao presidente da Câmara de Deputados,Marco Maia, contra o projeto que tramita em regime de urgência.

Um olhar um pouquinho mais atento, nem é preciso ser especialista, indica risco de violação de privacidade e restrições. E por que deveríamos entregar nossa liberdade para os provedores?

Vote:

quarta-feira, 27 de julho de 2011

De Janis a Amy


Deixei a poeira baixar, sobre a morte da Amy Winehouse, para não ficar repetindo o que todo mundo disse.

Não passou despercebido de ninguém a coincidência de mortes por drogas (se é que a autópsia da Amy vai dar over), aos 27 anos, de estrelas da música.

Isso me levou a uma reflexão: o uso da droga em idade muito tenra, como vem acontecendo, leva aos desfechos trágicos como nos casos sempre lembrados (Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain).

Um adulto usar droga tem grande diferença de um adolescente. Embora o perigo de vício seja igual, as condições de seu abandono são melhores para um adulto.

O adulto tem a maturidade para sopesar os malefícios. Tem opções de vida que o levem a outras escolhas (trabalho, família, filhos).

Já entre os adolescentes, esses critérios não existem. Sua visão de mundo é o agora, é o grupo da escola ou da rua. Seu horizonte é restrito, o que dificulta uma definição pelo abandono do vício.

Daí ser urgente medidas de combate às drogas bem focadas no público infanto-juvenil, com um cerco maior ao tráfico nas portas de escolas e maior controle em bares, onde a liberalidade na venda de álcool para menores leva inevitavelmente às outras drogas

quarta-feira, 20 de julho de 2011

É preciso um basta às drogas

Estou muito invocada com as notícias das drogas em Belo Horizonte. Aliás em Minas, porque segundo relatos diversos, a coisa se alastrou feito erva daninha pelo interior.

E não é coisa pouca não, um cigarrinho de maconha aqui, outro ali. É crack e cocaina.

Tudo vendido a preço de banana na porta das escolas, principalmente as estaduais, de bairros mais distantes. Ou se você quiser é só contatar o traficante pelo MSN. Ou ainda pelo Orkut, com determinados códigos.

Aqui em Belo Horizonte, no Colégio Polivalente (ou Alisson Paulinelli, oficialmente), no bairro Alípio de Melo, a meninada passou dos limites: é cheiração a qualquer hora.

No mesmo bairro há um bar, com o singelo nome de "Chapadão", onde garotos e garotas de 15/16 anos usam à vontade, depois de comprar bebida alcóolica também sem qualquer problema. Dizem ainda que lá é ponto de alguns jogadores de futebol, que vão lá para cheirar.

E não há um movimento da Polícia Militar para coibir isso, apesar de ter um mapa de todos os pontos de venda de drogas da cidade. Não há uma política pública. Não há um movimento da sociedade civil para amenizar este drama.

Só há, cada vez mais, jovens se perdendo, famílias se desmantelando e um conformismo estúpido.

O que vai ser dessas gerações?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Professores fazem vigília


Escuto muito de perto a vigília dos professores mineiros, em greve há um mês.
Na praça Carlos Chagas, conhecida como praça da Assembleia, cantaram sertanejos, Gonzaguinha, marchinhas de carnaval.

Caindo a noite, o bailão ganhou mesmo cores de vigília religiosa, porque a turminha que restou canta uma música antiga das coroações: "A treze de maio, na cova da Iria, no céu aparece, a virgem Maria. Avê, avê, avê, Maria.

Só que no último é avê, avê, avê Anastasia!
Adorei.
(Foto do Guilherme Bergamini)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Manifesto de Rio Acima


Recebo e publico, outra vez, o manifesto dos sitiantes de Rio Acima. Vamos assinar o manifesto deles, contra o asfalto de trecho da Estrada Real?
(Link no final do texto)

"A comunidade ambientalista/histórico cultural em Minas está em alerta pela ameaça de asfaltamento do único trecho intacto da estrada real em Minas Gerais – a rodovia MG - 030, entre Rio Acima e Itabirito.
Esta ameaça está sendo denunciada por ambientalistas da Associação Ecológica de Moradores do Entorno da Rodovia MG-30. Estrada que começa no BH -Shopping, de Belo Horizonte a Nova Lima, Rio Acima e Itabirito, antigo caminho – com de mais de 200 anos – que ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro e serviu de norte para bandeirantes, faiscadores, mineradores e da Tropa Real.
Para reverter este equivocado asfaltamento os defensores do meio ambiente e da história e cultural do Brasil/colonial fizeram um ante-projeto para que a estrada seja calçada com pedra “pé de moleque” ou “pedra de mão”, acrescido ao irrefutável argumento de que dará maior autenticidade ao local e possibilitará permeabilidade e condições propícias à plantas, animais e pássaros conviverem harmoniosamente no meio ambiente.
HISTÓRIA – Esta antiga estrada tem 23 km encascalhados e salpicados com pedras do tempo colonial foi feita com cortes radicais nos contrafortes da serra e da mata protegida na APA/SUL. Porém, algumas pessoas “atiçadas” por mineradoras e maus políticos de Rio Acima e Itabirito, com de resto de Minas Gerais, insensíveis ao comprometimento ambientalista, tentam forçar a barra para asfaltar – com o equivocado argumento do progresso a qualquer custo, e com prejuízo ao meio ambiente. Isso fatalmente poderá acabar com o ecossistema da região e fará com que aumente o perigo de acidentes automobilísticos, uma vez que o trecho é cheio de curvas e muitos precipícios abissais.
Os moradores e pequenos sitiantes e do entorno da Rodovia (pelo menos os mais conscientes), os ambientalistas e vereadores de Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Raposos e BH, aliados às associações socioambientais, estão fazendo apelos ao DER, IBAMA, SEMAD (IEF, FEAM, IGAM, COPAM ) e às secretarias de Cultura, de Turismo etc. para se unirem contra a ameaça de mais um crime ecológico - de forma irreversível - caso seja perpetrado.
DECISÃO ECOLÓGICA – Os sistemas de calçamento ecologicamente corretos são indicados para pavimentos que preservam o meio ambiente sem agredi-lo.
O calçamento feito com pedra “pé de moleque” (“pedra de mão”), além da vantagem ambiental, é fortalecido pelo argumento do aspecto social, pois poderá ser feito empregando material e mão de obra locais, e que poderá também incentivar a adoção do exemplo em várias outras cidades do entorno das estradas vicinais, com grande ganho ambiental e cultural.
Trata-se de uma alternativa que é considerada útil e ambientalmente correta por administradores públicos e privada, projetista, ambientalistas, consultores e empreiteiros, ou por qualquer pessoa envolvida na escolha dos tipos de pavimentos a serem utilizados nos mais diversos campos de aplicação.
CICLO HIDROLÓGICO - A escassez de água no meio ambiente e as formas de garantir o melhor aproveitamento desse recurso, são alguns dos temas mais discutidos em todo planeta. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) afirmou que nos próximos cinqüenta anos, os problemas relacionados com a falta de água afetarão todas as pessoas no mundo. Uma das causas é a ação predatória do homem, que continua a intervir no ciclo hidrológico, e acaba por contribuir na intensificação dos desastres naturais, seja com o desmatamento ou até mesmo pela impermeabilização do solo através da pavimentação Asfáltica de grandes áreas.
Ao longo dos anos, muitos fatores vêm modificando as exigências da gestão municipal, impondo a busca de novas soluções que sejam, ao mesmo tempo, práticas e capazes de agregar outros valores para a economia das cidades e para a vida dos contribuintes. A exemplo disso, alguns municípios fizeram algumas alterações na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo do Município, aprovando mudanças que vêm ao encontro às necessidades da sociedade e da cidade, em se adaptarem à dinâmica urbana e às conseqüências deste crescimento.
O calçamento “pé de moleque”, ou “pedra de mão” permite a perfeita drenagem das águas de chuva e, ao mesmo tempo, evita a impermeabilização do solo, pois as juntas entre as pedras possibilitam a infiltração de uma de uma parcela das águas incidentes, amenizando desta maneira, o impacto ambiental. Portanto, são considerados pisos ecologicamente corretos.


Giuseppe Gabriel Persichini Moll
depersi@ibest.com.br - Rio Acima-MG - 9733.9183


http//www.euconcordo.com/contra-asfaltamento-da-estrada-r

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Os 300 orgasmos de Elizabeth

Minha ligação com números é algo surreal: detesto-os e os amo. Tenho mania de fazer contas com tudo.
Por isso quando li uma notícia escondidinha no jornal sobre os 300 orgasmos por dia que uma mulher da Inglaterra tem, embatuquei.
Mas como?
E fui lendo. E apesar de descobrir que se trata de uma doença (Síndrome da Excitação Permanente), não pude deixar de dar gargalhadas, que me perdoe a inglesa lá.
E logo junta aquela turminha em volta, comentando: "ela é que é feliz".
E ela antes tratava da doença, mas aí arrumou um namorado que está dando conta do recado, segundo ela. Os quatro maridos anteriores jogaram a toalha.
Saí para o dentista e fui tentando fazer contas de cabeça. Quantos orgasmos por minuto?
Voltei sem ter chegado a um resultado, porque esbarrei na dúvida: conto as 24 horas, ou desconto o horário de sono? E se ela tem orgasmos dormindo? É capaz que sim, já que ela teve de largar um emprego numa fábrica de biscoitos, porque ficava excitada vendo as máquinas, vejam só, se ainda fossem os biscoitos...
Voltei e encontrei uma turma com as respostas prontinhas: a mulher tem um orgasmo a cada 4,6 minutos, considerando as 24 horas; ou um orgasmo a cada 2,2 minutos, considerando as 12 horas do dia. E outros números mais, considerando múltiplas possibilidades, aliás o que são múltiplas possibilidades diante das 300 dela?
E já fui logo imaginando Hollywood fazendo um um filme: "Os 300 de Elizabeth".

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Muito além de Além Paraíba

Além Paraíba, na Zona da Mata mineira, é o lugar mais quente do mundo. Pensei isso assim que pus o pé na rua, descendo da van geladinha, e onde estive para trabalhar, por dois dias e meio. Calor e suor escorrendo, em poucos minutos na cidade.
Mas depois percebe-se que nem é tão quente assim, que tem quase um clima de litoral, com uma boa brisa à tarde.

Às margens do rio Paraíba do Sul, a cidade tem duas incongruências, logo à primeira olhada: está na beira do Rio de Janeiro, aonde a gente chega por uma ponte comprida e estreita, a Engenheiro Armando de Godoy, de mão dupla e que trepida que nem betoneira. Guilherme, meu colega de expedição pela cidade, quase desistiu de atravessar.
Do outro lado está Jamapará, distrito de Sapucaia, já no Rio, e onde todo mundo fala cheio de sssss.

A outra é a linha ferroviária que corta toda a cidade, bem na avenida principal e que serve de caminho para os trens da Centro-Atlântica levarem a bauxita de Miraí e região para o porto de São João, no Rio.
É estranhíssimo ver o trem passando, apitando e tocando o sino, dez vezes ao dia (cinco indo e cinco voltando), bem na beira das casas, que em muitos trechos estão a menos de dois metros da linha. Apitando para espantar os carros, bicicletas e até ônibus que estacionam ali em cima dos trilhos.
Mas essa é a beleza de Além Paraíba, que tem no patrimônio ferroviário sua referência de comunidade, de povo, de história.

Descaso e abandono
Pena que as estações estão semidestruídas, como a principal delas, bem no centro da cidade e conhecida como Torreões (Estação de Porto Novo). Exemplo da bela arquitetura pré-modernista, com muitos detalhes e amplo uso do ferro fundido.
Mas o descaso vem fazendo estragos, como o desabamento de parte da rotunda, na mesma estação, no ano passado. Aquilo ali é história pura do povo mineiro e não só da Zona da Mata, pois se trata nada mais, nada menos, do que a Estrada de Ferro Leopoldina, presença constante na literatura e música nacionais ("Samba do Crioulo Doido", Stanislaw Ponte Preta). Nessa estação há um pequeno museu com peças de trens, de cinema, fotos e muitos livros.

Hidrelétrica
Além Paraíba está agora às voltas com a construção da usina de Simplício, megaempreendimento de Furnas, que vai atingir duas cidades mineiras (Além Paraíba e Chiador) e duas do Rio de Janeiro (Sapucaia e Três Rios).
Claro que não se pode negar todo o benefício da obra de 2 bilhões de reais, mas o estrago ambiental é grande. Primeiro com a derrubada de centenas de árvores para as obras de infraestrutura; depois com a movimentação de dezenas de caminhões com terra e materiais diversos, sacudindo a cidade e empoeirandos tudo, azucrinando os mais antigos com tanta barulheira.
E Furnas está sendo acusada de não cumprir os acordos de compensação ambiental, entre eles o de restauração de Torreões e do asfalto da estrada até a usina (distrito de Simplício).

"Adeus, adeus" (debaixo d'água lá se vai a vida inteira Por cima da cachoeira...)
O Paraíba do Sul vai mudar de lugar para o enchimento da barragem. As árvores estão sumindo e as replantadas ainda vão demorar anos para crescer e dar sombra e fazer a troca de CO2.
Daí que quando eu voltar a Além Paraíba em poucos anos, talvez sinta na pele, literalmente, a piada que mais ouvi dos além-paraibanos: "aqui tem três temperaturas: quente, muito quente e excessivamente quente".

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Comitês de Bacias

Boa pedida é o XI Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, em Uberlândia, de 9 a 13 de novembro.

Uma das discussões mais bacanas será a responsabilidade de todos nós com a água do planeta.
Confira programação, inscrições no site:

http://www.encob.org/

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Amigo da onça

O Banco do Brasil me deu um cartão de crédito que não pedi, mas como sou muito educada aceitei.
Claro que depois paguei por ele.
Aí o Banco do Brasil me deu um programa de pontos, pelo cartão, para me incentivar a gastar muito, como se isso fosse preciso. O programa se chama Amigo.
Amigo da onça.
Gastei muito e acumulei 9 mil pontos em dois meses.
Ao invés de resgatá-los em bugigangas, que índio não sou, mandei tranferi-los para o programa de milhagens que tenho desde os tempos da Varig.
Aí veio a gracinha. Tive de pagar 20 reais pela transferência.
E a conversa com a atendente foi surreal:
- Mas como o banco me cobra por uma coisa que é um programa de incentivo?
- .....
-Moça, tá me ouvindo?
-Sim, senhora
- Quer dizer que toda vez que eu quiser mandar os pontos para o Smiles, tenho de pagar?
- ....
-Moça, ainda está aí?
Não entendi porque ela não respondia determinadas perguntas e ficava mudinha da silva.
Deve ser técnica nova para cansar o cliente.
Queria parabenizar o BB pelo presente de grego com o amigo da onça.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quarta na xepa

Não adianta a propaganda ou quem a estrela. Se o empresário não for honesto, o engodo vai estar logo ali à frente.
Aliás, nem precisa ser muito honesto, basta um pouquinho de respeito pelo consumidor.
Não é o que acontece com a famosa promoção "quarta na feira", pelo menos nas unidades de bairro da dita empresa. A promoção é na verdade uma "quarta na xepa" e sem direito a preço baixo.
Talvez a ideia seja essa mesmo: você olha, remexe, escolhe, se conseguir alguma coisa, pega e leva.
Só que sem a vantagem do preço baixo, porque é tudo o olho da cara.
E para enganar um pouquinho mais, colocam ali uma banca de laranjas pera rio, em promoção, que não servem nem para os porcos da Tia São (ainda que ela nem viva mais seja, quanto mais a ter porcos).
E o dinheiro que deveria ser gasto com a compra de produtos bons, novos, honestos, vai todo para a garota-propaganda.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Google day em rede

Olha só que barato!!


"O que uma das empresas mais inovadoras da internet pode acrescentar para as organizações públicas e privadas?
É o que o Google vai mostrar no dia 07/10, das 14h às 18h.

Através do primeiro Google Day em rede no Brasil, os gestores públicos e privados ficarão por dentro de como aplicar as ferramentas do Google no seu dia-a-dia. E o melhor: poderão fazer isso pela internet.
O primeiro Google Day em rede no Brasil é uma iniciativa do Cepam a partir da sua Célula de Inovação do Município, o CIM, e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais por meio do TEIA.

É um encontro que vai dar ainda mais força no Brasil ao movimento de inovação que toma conta do mundo. E como esse movimento é de interesse de todos, contamos com a sua participação.
Saiba mais aqui: http://redecim.ning.com/page/primeiro-google-day-em-rede-no"

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ficha suja chega no Congresso

O projeto da ficha suja, aquela proposta popular que o Movimento de Combate à Corrupção encabeçou e que proíbe a candidatura a cargos eletivos dos cidadãos condenados em 1ª instância, chegou à Câmara de Deputados nesta terça-feira (29).
Com mais de 1,3 milhão de assinaturas, o projeto promete repetir o sucesso que foi o também projeto popular da corrupção eleitoral, que se transformou na Lei 9.840 de 1999.
Mas de cara o presidente da Câmara, Michel Temer, já deu pitaco e propôs uma mudança qualquer. Aliás, de qualquer, não tem nada. Enquanto o texto original encaminhado pela população fala em indeferimento de candidatura de quem tenha sido condenado em 1ª instância, ou tiver sido alvo de denúncias recebidas por órgão colegiado por diversos crimes, como tráfico de drogas, crime eleitoral, trabalho escravo, entre outros, o presidente da Câmara "acha" que a coisa não pode ser tão drástica assim. Que deve se dar uma chance aos "carimbados" somente na 2ª instância.
Ou seja, corre-se o risco de ficar tudo como está, com pencas de candidatos usufruindo, às vezes de até dois mandatos completos, até que o Supremo se pronuncie.
Eu como assinei o projeto, não aceito de jeito nenhum a mudança!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Enfim, o parque

Amanhã, sexta-feira (25), a comunidade de Ouro Branco vai estar em festa, a partir de 9h30, em frente à Matriz de Santo Antônio, centro da cidade. Ali, naquela hora, vai ser feito o ato comemorativo em agradecimento à assinatura do decreto de criação do Parque Estadual da Serra do Ouro Branco e do Monumento Natural Estadual de Itatiaia. O decreto foi assinado dia 21 passado, um belo presente para Ouro Branco, Ouro Preto e todos nós mineiros.
Segundo o João Paulo, do Movimento Guardiães da Serra do Ouro Branco, a festa terá a presença de autoridades, empresários, comunidade em geral, tudo animado pela fanfarra da Escola João XXIII; por um teatro temático; pelo repique do sino da Igreja; por uma queima de fogos e, "por muita alegria".

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mata Atlântica x Mata Seca


Já nem sei mais o que pensar dessa polêmica que envolve o Norte de Minas. A antes Mata Seca, do bioma cerrado virou Mata Atlântica desde dezembro do ano passado, por obra e graça da caneta iluminada do Lula.
Já naquela época fiquei com o pé atrás, apesar de sempre apoiar tudo que envolve a proteção da Mata Atlântica. Mas alguma coisa não batia.
Continuei a ver os deputados estaduais do PT defenderem cegamente o decreto e quase me convenci, afinal o agronegócio estava desenfreado por aquelas bandas, principalmente com o aumento das áreas de pasto.
Mas aí vi um comentário do Apolo Heringer numa matéria da minha amiga Ana Paula Pedrosa, n' O Tempo, em que ele chama atenção para o engodo que é o decreto.
A pulga coçou mais e acendeu as lamparinas da teoria da conspiração: "o que está por trás daquilo ali?"
E o meu colega Márcio Metzker, antenado, levantou a teoria de que o decreto tem um objetivo muito escuso: acabar com o Jaíba, para sobrar mais água para o projeto da transposição do Rio São Francisco, para beneficiar o Ceará.
Será? - pensei em seguida.
O Projeto Jaíba, no Norte de Minas, tem na irrigação com água do São Francisco, um de seus pontos fortes. Só assim consegue produzir as frutas maravilhosas como mangas, bananas, coco, abacaxi.
A megatransposição, para não dizer mega-alucinação, aliás, megalomania mesmo do São Francisco tem um senão : a vazão pode não ser suficiente. Faltam bens uns milhares de metros cúbicos de água para poder beneficiar condignamente os produtores de camarão do Ceará, amiguinhos do Ciro Gomes, o grande defensor do assassinato do Velho Chico.
Com a reclassificação da mata no Norte de Minas, o Jaíba já dá mostras de estrangulamento, segundo a matéria da Ana Paula. As terras caíram de preço e não conseguem ser vendidas.
Os negócios por lá estão parados.
Com isso, com mais um tempo, já não será preciso água para irrigar o Jaíba, porque não haverá mais Projeto Jaíba, uma da iniciativas mais promissoras na região.
Loucura?
E mudar o rio de lugar e deixá-lo morrer de tanta poluição e assoreamento é o quê?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Manifestação dia 21 de setembro

No dia 21 próximo vamos comemorar não só o Dia da Árvore.
A Ong Avaaz programou em todo o mundo uma manifestação relâmpago para pedir um tratado global para barrar o aquecimento global.

Cidades como Nova York, Londres, Roma, Madri, São Paulo, Rio, Belo Horizonte vão participar dessa mobilização.

As imagens dos eventos serão apresentados para chefes de estado na ONU e divulgadas mundialmente!

Você quer participar? Clique no link:

https://secure.avaaz.org/po/sept21_rsvp/?id=134588&cts=Bba7Ud6

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Parques e Jardins ensina a coletar água da chuva

Isto é que é primeiro mundo.
E primeiro mundo tipo Suécia, Dinamarca, Finlândia, e não Estados Unidos, porque estes, não estão nem aí.

Explico: a Fundação Parques e Jardins da Prefeitura de Belo Horizonte começa hoje (14/9) um curso para seus funcionários aprenderem a coletar água da chuva.

Não é o máximo?

Em parceria com a Secretaria municipal de Meio Ambiente, a capacitação vai até o dia 21, Dia da Árvore, no Jardim Produtivo do bairro Cardoso, no Barreiro.
Os participantes vão aprender a captar a água da chuva e reutilizá-la em irrigação.
A cidade agradece. O planeta comemora!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Lisbeth Salander me visita

Tomo um susto ao abrir meu correio eletrônico. Encontro lá uma mensagem da Lisbeth Salander.
Para quem não sabe, Lisbeth é a personagem principal da triologia "Milennium", do sueco Stieg Larsson.
Ela é uma hacker fenomenal, que invade sistemas de bancos, empresas de comunicação, indústrias suecas e tal. Uma figura meio estranha, com problemas psíquicos e com alguns dons especiais, como a memória fotográfica.
Os três livros ( o terceiro só sai depois de 20 de setembro), são narrativas policiais muito, mas muito envolventes. É um triller fantástico e que deixa a gente louca para saber o final e continuar o livro seguinte (veja na barra da direita os nomes dos dois primeiros volumes).
Bem, recebi a mensagem por e-mail e abri, já morrendo de medo de cavalo de troia e quetais. Mas a curiosidade foi maior e abri numa espécie de blog da garota.
Pé ante pé fui navegando e dei um sorriso tipo, "cês não me pegam", quando abriu uma janela para eu colocar meu endereço. Aí vi que se tratava de divulgação da editora do livro no Brasil, a Cia das Letras.
Achei sensacional a forma de divulgar, "marketing de guerra" mesmo.
E usando a ferramenta de hacker.
Adorei!
Tô doida para ler o terceiro livro.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E os brasileiros aprenderem a lavar as mãos

Entre tantas coisas que pensei, que esqueci, que relembrei, que revivi, uma tem sido constante: afinal aprendemos a lavar as mãos.
Este ano foi o ano em que os brasileiros aprenderam a lavar as mãos.
Todas as conversas giram em torno disso nos salões de beleza, consultórios, salas de aula, clubes, em frente à televisão à noite, nas salas de trabalho.
Também com tanto cartaz nos elevadores, prédios públicos, painéis eletrônicos, ônibus, ensinando como ensaboar, esfregar entre os dedos, sob as unhas, nos punhos e enxaguar com muita água, enxugar com toalha de papel, teríamos que aprender.
Valeu a pena.
Depois de 500 anos de vida, nós agora sabemos lavar as mãos e a importância desse pequeno gesto.
E é ótimo mesmo, pelo menos não vamos precisar gritar na hora do almoço: "ô menino vai lavar as mãos!"

Estou voltando

Estou voltando. Aos poucos. Devagar.
E seja o que Deus quiser!
"Pode preparar aquele feijão preto, estou voltando..."